O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima o diagnóstico de quase oito mil novos casos de câncer infantojuvenil no Brasil para os próximos três anos (2023 a 2025). Apesar do alto número, a detecção precoce e o tratamento em centros especializados de atenção à criança podem garantir a cura e aumentar a qualidade de vida dos pacientes.
Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os que atingem o sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático).
De acordo com o Inca, também acometem crianças e adolescentes o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, frequentemente de localização abdominal), tumor de Wilms (tipo de tumor renal), retinoblastoma (afeta a retina, fundo do olho), tumor germinativo (das células que originam os ovários e os testículos), osteossarcoma (tumor ósseo) e sarcomas (tumores de partes moles).
Principais sintomas e sinais de alerta:
- Palidez, hematomas ou sangramento, dor óssea
- Caroços ou inchaços - especialmente se indolores e sem febre ou outros sinais de infecção
- Perda de peso inexplicada ou febre, tosse persistente ou falta de ar, sudorese noturna
- Alterações oculares - pupila branca, estrabismo de início recente, perda visual, hematomas ou inchaço ao redor dos olhos
- Inchaço abdominal
- Dores de cabeça, especialmente se incomum, persistente ou grave, vômitos (em especial pela manhã ou com piora ao longo dos dias)
- Dor em membro ou dor óssea, inchaço sem trauma ou sinais de infecção
- Fadiga, letargia, ou mudanças no comportamento, como isolamento
- Tontura, perda de equilíbrio ou coordenação
Hoje, em torno de 80% das crianças e adolescentes podem ser curados, através do diagnóstico precoce e tratamentos adequados, tendo qualidade de vida.
Fonte: inca ( Instituto Nacional do Cancer)
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