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DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS

Cerca de 10 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com Doença Inflamatória Intestinal (DII). A doença está em ascensão e afetando, principalmente, jovens em idade ativa.

As Doenças Inflamatórias Intestinais são um conjunto de sinais e sintomas que se manifestam, predominantemente, no cólon (parte do intestino cuja função é extrair água e sais minerais dos alimentos digeridos e as vitaminas K, B1 (tiamina) e B2 (riboflavina) que são produzidas pelas mais de 700 espécies de bactérias que vivem nele, a chamada flora intestinal).

 

Sintomas:


– desconforto abdominal;


– sensação de barriga estufada;


– dor;


– cólicas;


– alternância entre períodos de diarreia e de prisão de ventre;


– flatulência (gases) exagerada;


– sensação de esvaziamento incompleto do intestino.

Os sintomas podem piorar depois da ingestão de certos alimentos, como cafeína, álcool e comidas gordurosas.


Causas:

– motilidade anormal do intestino delgado durante o jejum, contrações exageradas depois da ingestão de alimentos gordurosos ou em resposta ao estresse;


– hipersensibilidade dos receptores nervosos da parede intestinal à falta de oxigênio, distensão, conteúdo fecal, infecção e às alterações psicológicas;


– níveis elevados de neurotransmissores (como a serotonina, por exemplo) no sangue e no intestino grosso;


– infecções e processos inflamatórios;


– depressão e ansiedade.


Tratamento:

A DII não tem cura e seu tratamento visa a melhorar os sintomas como, dor, prisão de ventre e diarreia. Normalmente, os pacientes precisam fazer mudanças na alimentação e no estilo de vida, além de fazer uso de medicamentos em fases mais intensas, que provoquem muito desconforto. O paciente pode passar longos períodos sem manifestações clínicas, mas o problema sempre pode retornar, tanto por distúrbios intestinais quanto por fatores emocionais.


Principais alimentos a serem evitados:

– comidas gordurosas;


– álcool;


– cafeína;


– açúcar;


– produtos com sorbitol (como balas sem açúcar e chicletes);


– vegetais que aumentam a produção de gases (como feijão, repolho e batata doce);


– leite e derivados;


– alimentos picantes ou com muitos conservantes.

Outras recomendações:


– faça uma lista dos alimentos que possam estar associados ao aparecimento das crises e evite-os;


– adote uma dieta com baixo teor de gordura e rica em fibras, mas cuidado com os vegetais que aumentam a produção de gases, como repolho, couve-flor, batata doce, feijão, entre outros;


– evite ingerir bebidas alcoólicas e as que contêm cafeína;


– procure não mascar chicletes nem chupar balas que contenham sorbitol;


– mantenha um programa diário de exercícios físicos;


– não fume;


– não despreze o benefício que a psicoterapia e outras técnicas terapêuticas (relaxamento, por exemplo) podem trazer.

 

Fontes:

 

Federação Europeia de Associações de Doença de Crohn e Colite Ulcerativa





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